terça-feira, 19 de novembro de 2019

Indicação de livro

Gostaria de indicar a leitura do livro a saga da fosfoetanolamina conhecida como a pílula do câncer ou simplesmente fosfo Vale a pena.
Abracidos exotermicos ;
Prof. Cezario Júnior

Texto para Reflexão:

O TEMPO – Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Esqueça os descartáveis: conheça reutilizáveis criativos para a hora de se alimentar





Produtos mais duráveis podem substituir descartáveis em muitos momentos

Quem se atenta para o mal que certos objetos descartáveis podem proporcionar ao meio ambiente, percebe que a maior parte deles tem a ver com a alimentação. Canudinhos, copos descartáveis, formas e uma infinidade de objetos facilitam a nossa vida, mas poderiam ser evitados, diminuindo prejuízo ambiental. A eCycle lista quatro itens relacionados à alimentação e que podem ser substituídos por equivalentes não descartáveis:
1. Forminhas
Quando há uma festa de criança, os brigadeiros, beijinhos, empadas e outros doces e salgados são tradicionalmente alocados em pequenas formas de papel. Elas evitam o contato dos doces com a superfície, mas perdem seu uso muito rapidamente, pois não são reaproveitadas. Uma boa alternativa que já existe no Brasil é a forma de silicone, comumente utilizada para cupcakes (doces um pouco maiores). Ela só precisa de mais cuidados quando o alimento em questão tiver que ser levado ao forno junto com a forma. No Armazém 2000 você encontra as formas de cupcake. No Elo7, os moldes para brigadeiro.
2. Canudinhos
O canudo de plástico serve para decorar drinks e para evitar o ato de ter que levar o copo à boca. Mas você já parou para pensar que o canudinho não é muito necessário? Se mesmo assim você gostar de utilizar esse acessório, que tal experimentar modelos de metal? Assim como nos chimarrões gaúchos, o canudinho de metal (existem modelos feitos de titânio) pode ser lavado e utilizado novamente quantas vezes quiser. Na Amazon, você encontra um modelo.
3. Embalagens de alimento
Com a correria do dia-a-dia, é comum fazermos uso de serviços que entregam comida no local de trabalho. Porém, além da comida, uma embalagem de isopor e talheres plásticos também nos são enviados. Em vez disso, perca uns minutos e prepare sua comida. Você pode embalá-la em recipientes especializados, como o desenvolvido pela Smart Planet, livre de BPA, oferecido na Amazon.
4. Talheres
Em vez de fazer uso de talheres plásticos sempre que for pego de surpresa na hora de comer fora de casa, tenha em mãos talheres sustentáveis. Eles podem ser os tradicionais, feitos de metal, ou modelos produzidos com madeira sustentável, mais resistentes ao calor. 
5. Copos reutilizáveis
Estamos muito acostumados a tomar aquele cafézinho da tarde ou um copo de água na sala de espera em copinhos descartáveis, mas não sabemos o impacto que o seu uso pode fazer à nossa saúde e ao meio ambiente. Quando em contato com material quente, o plástico (e isso incluí isopor) libera toxinas com BPA e estireno, conhecidos por seus males a saúde, além de ser um material difícil de reciclar e que acaba poluindo rios e mares. 
A solução é investir em copos reutilizáveis de vidro, cerâmica, metal(alumínio ou inox) ou um plástico chama polipropileno que é reciclável e resistente. Um bom exemplo é o Keep Cup e o Smash Cup, copos reutilizáveis de polipropileno que ajudam a diminuir sua pegada ambiental em poucos usos. 
Plástico, papel e metal são essenciais na vida moderna, mas vamos utilizá-los em coisas mais importantes da nossa vida. Para as outras a palavra-chave é reutilização.

Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

curiosidades-quimicas-4
Entre as curiosidades químicas, pode-se citar o fato de que tanto o grafite quanto o diamante são minerais formados a partir do mesmo elemento químico: o carbono puro. O que os diferencia é a maneira como os seus átomos estão ligados e estruturados. O grafite, por exemplo, é constituído por uma rede “frouxa” de átomos de carbono, sendo portanto mais maleável. O diamante, por sua vez, possui ligações muito fortes entre os átomos de carbono. Isso o torna um mineral extremamente duro.

Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

História e Composição Química do Creme Dental

A preocupação com a aparência tem sido uma grande preocupação do homem desde a mais remota antiguidade e, isso inclui a limpeza e clareamento dos dentes. Isso não é só importante pela estética, mas também para nossa saúde e sobrevivência.
Assim, para realizar a limpeza dos dentes por volta de 4000 a. C os egípcios criaram um dos primeiros dentifrícios de que se tem registro. Um dentifrício é um preparado para a limpeza dos dentes. Ele era constituído de pedra-pomes pulverizadas (formadas por 70% de óxido de silício e 30% de óxido de alumínio) e vinagre
Os mais ricos o aplicavam nos dentes com pelos de cavalos. Os pobres usavam pequenos ramos dos arbustos ou mesmo os dedos.

Mais tarde, por volta de 300 a 500 a.C. os chineses produziram um dentifrício com cinza, ossos de boi, arroz em pó e casca de ovos em pó, cujo principal componente é o carbonato de cálcio.
No século I d.C. os romanos pegaram a mistura de pedra-pomes e vinagre e acrescentaram os mel, sangue, carvão, olhos de caranguejos, ossos moídos da cabeça de coelhos e urina humana para deixar os dentes mais brancos.
Foi somente em 1850, nos Estados Unidos, que se criou o primeiro dentifrício parecido com o que usamos hoje e que era de interesse comercial. Um dentista americano o criou, fazendo-o primeiro na forma de pó e posteriormente ele foi passado para a forma de pasta.
Existem dentifrícios das mais variadas formas: em pó, líquidos e em pasta, sendo este último o mais usado no mundo todo.
O que chamamos de pasta ou creme dental é um dentifrício que possui geralmente como principais componentes os alistados na tabela abaixo:

Os componentes das pastas de dente que são os mais importantes para a limpeza adequada são os abrasivos, pós insolúveis em água que mantêm a uniformidade e tamanho das partículas. Os principais abrasivos usados são o carbonato de cálcio (CaCO3) e o óxido de silício (SiO2).
Esses abrasivos são básicos, diminuindo a acidez da boca, porque o meio ácido favorece a formação de cáries. Isso acontece porque o principal componente do esmalte dos dentes é a hidroxiapatita,Ca5OH(PO4)3(s). Esse sal é insolúvel em água, mas é atacado por ácidos ocorrendo a sua dissolução que é denominada desmineralização; e o processo inverso, mineralização:

Equilíbrio de dissociação da hidroxiapatita dos dentes
Se o meio estiver ácido, os íons H+ reagirão com os íons OH-, diminuindo a concentração deste e deslocando o equilíbrio químico acima no sentido da reação direta, que é o de desmineralização da hidroxiapatita dos dentes.
As bactérias presentes nos dentes se alimentam de proteínas e açúcares metabolizando-os a ácidos que atacarão os dentes, dissolverão seu esmalte e formarão as cáries. O conjunto formado pelas proteínas e as bactérias que se acumulam no esmalte dos dentes é chamado de placa bacteriana ou biofilme.
A escovação com a pasta de dentes com o auxílio do fio dental remove essa placa bacteriana e impede que as cáries se formem. Além disso, como os abrasivos são alcalinos eles deslocam o equilíbrio químico no sentido da reação inversa, que é o de mineralização, isto é, da reconstituição da hidroxiapatita.
O espumante é um detergente, que na maioria dos casos é o laurilssulfato de sódio, mostrado abaixo:
H3C — CH2 — CH2 — CH2 — CH— CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — CH2 — OSO-3Na+
Os detergentes são importantes porque eles são agentes tensoativos, ou seja, diminuem a tensão superficial da pasta dental e permite que ela penetre em fissuras e partes mais difíceis dos dentes, auxiliando na remoção de detritos dos esmaltes dos dente e realizando uma limpeza mais eficiente.

A água permite que a pasta de dente fique fluida e solubiliza todos os seus constituintes.
O umectante (glicerina, sorbitol ou polietilenoglicol) é usado para melhorar a aparência e consistência do produto e principalmente para evitar a sua secagem.
Os aglutinantes são materiais sintéticos, tais como o carboximetilcelulose, que impedem que as partes líquidas se separem das sólidas.
O sabor doce das pastas de dentes é graças aos edulcorantes, que geralmente são o sorbitol ou a sacarina.
Os agentes terapêuticos são usados para finalidades específicas, como bactericidas, antiácidos, para remover manchas de cigarros, para dentes hipersensíveis (com nitrato de potássio (KNO3), ou citrato de sódio (C6H5O7Na3) ou cloreto de estrôncio (SrCl2) e para combater cáries.
Os agentes terapêuticos mais importantes para combater as cáries são os sais de flúor (e não apenas o flúor, como aparece em muitas embalagens), tais como o monoflúor fosfato de sódio (Na4(PO4)F) e o fluoreto de sódio (NaF). Esses componentes ajudam a deslocar o equilíbrio químico mostrado mais acima no sentido da mineralização da hidroxiapatita.
Isso acontece porque a presença dos íons fluoreto (F-) dos sais de flúor tem a propriedade de substituir os íons hidroxila (OH-) na hidroxiapatita e a transformam em fluorapatita (Ca5F(PO4)3), que é ainda menos insolúvel em água e menos suscetível ao ataque dos ácidos, pois não se forma a hidroxila em sua dissociação:

5Ca2+(aq) + 3PO43–(aq) + F(aq) ↔ Ca5(PO4)3F(s)


O uso do creme dental é essencial para manter os dentes saudáveis e protegidos das cáries













Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Pesquisadores criam gel que pode impedir incêndios florestais




As queimadas florestais parecem estar cada vez mais constantes e devastadoras. Embora elas sempre tenham existido, a força de destruição parece aumentar a cada ano e apagar um incêndio de grandes proporções não é tarefa fácil, como se pode acompanhar cada vez que o noticiário exibe as chamas densas que tomam e aniquilam florestas pelo mundo. A mobilização para conter as queimadas, de acordo com o Ibama, pode envolver 500 homens, helicópteros, aviões-tanque e muitos litros de água.
A água, aliás, pode não ser suficiente para apagar o fogo e, em casos mais extremos e graves, é necessário utilizar compostos químicos. Portanto, como sempre, a prevenção é a melhor saída e já existe todo um mapeamento e controle via satélite para áreas de risco. Mas pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, foram além e desenvolveram um gel capaz de prevenir as queimadas, tornando as florestas mais resistentes ao fogo e impedindo que focos de incêndio se espalhem.
No estudo desenvolvido pelos cientistas e publicado na revista científica Proceedings of The National Academy of Sciences, eles explicam que o gel é composto por polímeros de celulose extraídos das próprias plantas, partículas de sílica e fluido retardador de chamas. Todo o material é atóxico, biodegradável e colabora com o meio ambiente, uma vez que possui componentes naturais.

Proteção para a floresta

Diferente dos usos atuais de sprays de combate às queimadas apenas em casos emergenciais, os cientistas que desenvolveram o gel chegam com a proposta de pulverizar áreas de risco sem que necessite de focos de incêndio para agir. De acordo com os pesquisadores, o novo gel é resistente às intempéries e uma única pulverização poderia proteger a floresta por meses, mesmo em caso de fortes ventos ou chuvas.
Em parceria com o Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia, os pesquisadores colocaram o gel em teste em grama e camurça — uma forma de imitar a vegetação em que ocorrem as queimadas — e o resultado foi um sucesso. Um litro do gel por metro quadrado já foi suficiente para evitar que as chamas se alastrassem.
A próxima etapa é testar o gel em áreas com alto risco de incêndio, como aquelas nas beiras de estrada.
 Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

A Química Da Felicidade


felicidade

Sonya Lyubomirsky, uma das pesquisadoras que mais contribuiu nesse campo, definiu a existência de dois mitos relacionados à felicidade:

  1. Muitas pessoas pensam que alcançar certos objetivos (trabalho, namorado, etc.) irá torná-las felizes, mas não existe nenhum evento que possa nos garantir a felicidade para sempre.
  2. Há quem acredite que não pode ser feliz, e assim reagem em modo desproporcional àquilo que acontece em suas vidas, pensando que nunca mais poderão ser felizes.
Paul Dolan, autor de Happiness by Design define a felicidade como a soma de prazer e objetivo. O prazer corresponde a se sentir bem, a perceber sensações positivas, e está em oposição ao sofrimento. O objetivo está ligado ao sentimento de que nossas ações tenham um significado, portanto valham a pena.
As pesquisas de Lyubomirsky demonstraram que este tipo de felicidade pode ser forçada dentro da gente pelo simples fato que que ela já está presente em nós. Um experimento conduzido com gêmeos permitiu descobrir que 50% de nossa felicidade (ou infelicidade) é de tipo genético, mas 40% é determinada pela nossa mente e pensamentos. Os demais 10% está à mercê dos eventos externos.

Do ponto de vista químico, a felicidade é uma mistura de:

  • Dopamina: neurotransmissor produzido pelo cérebro que influencia nosso comportamento, humor e motivação.
  • Ocitocina: hormônio do amor, liberado durante o orgasmo, o parto, a amamentação que dá uma sensação de bem-estar.
  • Serotonina: neurotransmissor produzido pelo cérebro e o intestino que regula o humor e o apetite e é utilizado contra a depressão.
  • Endorfinas: substâncias produzidas pelo cérebro parecidas ao ópio que promovem euforia.
Todos nós experimentamos emoções negativas e positivas. As primeiras, como o medo e a raiva, diminuem a atividade do coração e da mente e limitam o número de reações que o nosso cérebro toma em consideração quando for fazer uma escolha.
As emoções positivas aumentam a dopamina e a serotonina, tornando nosso cérebro mais criativo e aberto a novas experiências e capaz de ver as coisas com mais desprendimento, consequentemente aumentando sua capacidade de resolver problemas.

A Action For Happiness sugere os seguintes passos para ser felizes:

  • Se lamente menos, aprecie mais
  • Olhe menos, faça mais
  • Julgue menos, aceite mais
  • Menos medos, mais tentativas
  • Fale menos, escute mais
  • Fique menos bravo, sorria mais
  • Consume menos, crie mais
  • Pegue menos, dê mais
  • Se preocupe menos, dance mais
  • Odeia menos, ame mais
Em The If Principle, Richard Wiseman explicou o funcionamento particular de nosso cérebro, em função do qual não sorrimos porque estamos felizes, mas estamos felizes porque sorrimos. Isto quer dizer que não é o humor a determinar o que fazemos, mas é o que fazemos a determinar o nosso estado de espírito. Para ser mais felizes, portanto, a primeira coisa que precisamos fazer é querer ser mais felizes e nos comportar como se já fôssemos mais felizes. Assim, é preciso começar a sorrir antes de ter um motivo. Tente por exemplo, manter os cantos da boca para cima até o fim desse artigo.
Querer ser feliz significa prestar atenção àquilo que gera emoções positivas, e procurar encontrar aspectos positivos em todas as coisas, incluindo aquelas que parecem negativas, e reviver com frequência as emoções positivas. Para que serviriam todas as fotos que tiramos se não para reviver os melhores momentos da nossa vida?
Você continua sorrindo? O problema é que ser feliz não é fácil, é necessário um constante treinamento de nosso cérebro para aprender a ser feliz.

Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Ácido nos músculos?




Durante um exercício muscular intenso, o ritmo respiratório aumenta, mas mesmo assim a quantidade de oxigênio que inspiramos não é suficiente para, oxidando a glicose, fornecer a energia necessária para manter a atividade por muito tempo.
Porém, os músculos têm um mecanismo que garante a continuação do esforço, mesmo sem a presença do oxigênio: a glicose decompõe-se produzindo ácido lático e liberando energia, que é utilizada pelos músculos para contraírem-se.
Quanto mais intensa e prolongada a atividade muscular, mais ácido lático se acumulará no músculo. Para este processo há um limite.
A quantidade de ácido lático nos músculo em repouso é de 0,02%. Em um exercício violento, chega a 0,25%. Acima desta quantidade, o músculo se fatiga e fica impossibilitado de continuar a se contrair.
A fadiga muscular é o acúmulo de ácido lático nos músculos. 
 

 Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.