terça-feira, 4 de dezembro de 2012

DESCUBRA OS MALEFÍCIOS DOS REFRIGERANTES




Você já deve estar cansado de ouvir que os refrigerantes fazem mal à saúde e que são capazes de acabar, em pouco tempo, com a sua boa forma, mas ainda assim, não consegue eliminá-los de vez da sua rotina, não é?! Assim como você, milhares de outras pessoas passam por isso, já que o refrigerante é a segunda bebida mais consumida no mundo – atrás apenas da água.

Além de seu alto teor de açúcar, que eleva também o valor calórico da bebida, os compostos presentes nos refrigerantes, como sódio, corantes, acidulantes e conservantes, podem apresentar sérios riscos à saúde do indivíduo a médio e longo prazo. “O consumo da bebida pode resultar em retenção hídrica, visível inchaço nas pernas e membros inferiores, comprometimento do trato gastro intestinal, sensação de empachamento durante a refeição, desconforto gástrico, etc.”, explica a nutricionista Vanessa Suzuki.

Andréa Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, completa: “Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo. As variações cola, em especial, contam com uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso, provocam o enfraquecimento dos ossos através da liberação do cálcio. Dessa forma, é facilitada a incidência de doenças ósseas, como a osteoporose. A bebida ainda é rica em açúcar, que além de prejudicar a boa forma, propicia o surgimento de cáries, principalmente nas crianças”.

Light e zero
Ainda que o nome soe menos agressivo, os refrigerantes light e zero também são prejudiciais em muitos aspectos. Apesar do teor de açúcar ser reduzido - no caso do light – e eliminado – no caso do zero – e, portanto, o valor calórico dos dois ser bem menor do que o do refrigerante normal, eles contam com uma quantidade de sódio muito maior em sua composição. “Na versão light, 25% do valor calórico ou de algum componente do refrigerante foi reduzido e na versão zero o açúcar foi totalmente excluído. Mas vale ressaltar que essas versões têm uma quantidade de sódio muito elevada, colaborando para a retenção de líquido e aumento da pressão arterial”, aponta a Dra. Andrea.

A nutróloga Liliana Oppermann enxerga uma semelhança muito grande entre as duas versões: “Não há muita diferença entre light e zero. Ambos têm um teor calórico muito baixo, mas também não oferecem nutrientes”, acredita.

E se depois de tudo isso, você ainda não conseguir tirar o refrigerante da sua alimentação, a Dra. Vanessa recomenda: “O ideal seria incluir diariamente na alimentação muita água pura e sucos de frutas e folhas. No entanto, para quem precisa diminuir o consumo ou vai estar numa festa de final de ano e deseja consumir, a dica é no máximo um copo de 100mL, sem esquecer de ingerir água pura logo depois!”. Anotado?!
ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

domingo, 25 de novembro de 2012

ALGUNS VIDEOS DA II QUIMICARETA

OS VÍDEOS INFELIZMENTE ESTÃO ESCUROS, MAS SEGUE PARA VOCÊS RELEMBRAREM...




SLIDES COM FOTOS DA II QUIMICARETA PARA GALERA, VOCÊS FORAM SHOW DE BOLA, VALEU MOÇADA... APRENDENDO SE DIVERTINDO ISSO É QUIMICARETA MEU IRMÃO.....


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.











terça-feira, 20 de novembro de 2012

II QUIMICARETA DO COLÉGIO ESTADUAL MANUEL DANTAS EM CEDRO-SE












AÍ GALERA OS VIDEOS DA II QUIMICARETA FOI UMA PENA CHEGARMOS A NOITE O QUE INFELIZMENTE DIFICULTOU  AS IMAGENS, MAS VOCÊS DERAM UM SHOW DE ANIMAÇÃO E ALEGRIA. FOI BOM DEMAIS APRENDER SE DIVERTINDO...
 
ATÉ QUEM SABE A REALIZAÇÃO DA 3ª QUIMICARETA ANO QUE VEM...

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

 








terça-feira, 13 de novembro de 2012

II GINCANA MUSICAL DE PARÓDIAS DE QUÍMICA DO COLÉGIO ESTADUAL MANUEL DANTAS

AÍ GALERA VOCÊS QUE NÃO PODERAM COMPARECER SEGUE OS VIDEOS DA II GINCANA MUSICAL DE QUÍMICA DO COLÉGIO ESTADUAL MANUEL DANTAS EM CEDRO DE SÃO JOÃO - SERGIPE, TODOS OS ALUNOS(AS) ESTÃO DE PARABÉNS PELO EMPENHO E DEDICAÇÃO, VALEU GALERA AGORA VAMOS QUE VAMOS PARA O BLOCO DA QUIMICARETA DIA 16 DE NOVEMBRO SEXTA-FEIRA, COM MUITA ALEGRIA E ANIMAÇÃO.
 
1º ANO "A" PARÓDIA FUNÇÕES QUÍMICAS
 


1º ANO "B" PARÓDIA LIGAÇÕES QUÍMICAS



2º ANO "A" PARÓDIA CINÉTICA QUÍMICA - CATALISADORES



2º ANO "B" PARÓDIA TERMOQUÍMICA



3º ANO "TURMA 1" PARÓDIA RADICAIS ORGÂNICOS



3º ANO "TURMA2" PARÓDIA CLASSIFICAÇÃO DAS CADEIAS CARBÔNICAS


 
 
SIMBORA GALERA APRENDER SE DIVERTINDO....
 
ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;
 
PROFESSOR JÚNIOR.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

VOTAÇÃO ATÉ DOMINGO GALERA...

AÍ GALERA VEJA AS FOTOS E VOTE NA ENQUETE AO LADO...



QUINTA-FEIRA TEM REUNIÃO, PROVAVELMENTE OS ENSAIOS COMEÇARÃO NA PRÓXIMA SEMANA. 

UM ABRAÇÃO A TODOS E VAMOS QUE VAMOS, ESTUDAR E SE DIVERTIR...

II QUIMICARETA VEM AÍ COM FORÇA TOTAL...

PROFESSOR JÚNIOR.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

AULA PRÁTICA DE SAPONIFICAÇÃO 3º ANO E. MÉDIO TURMA ÚNICA

AÍ GALERA SEGUE FOTOS DA AULA NO LABORATÓRIO DO COLÉGIO NA AULA PRÁTICA DE SAPONIFICAÇÃO.












ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

sábado, 8 de setembro de 2012

II QUIMICARETA DO CEMD

AÍ GALERA VOTEM NA COR DA BLUSA DO BLOCO DA II QUIMICARETA DE NOSSO COLÉGIO, A MAIS VOTADA SERÁ A COR ESCOLHIDA. PARTICIPEM!!!!!!!!

VAMOS NESSA GALERA!!!!!!

ABRAÇÃO A TODOS...

PROFESSOR JÚNIOR.

terça-feira, 17 de julho de 2012

MAIS UMA ATRAÇÃO DAS AULAS DE QUÍMICA

VEM AÍ A LOTECA DA QUÍMICA!!!!!! DO COLÉGIO ESTADUAL MANUEL DANTAS

NÃO DEIXE DE PARTICIPAR...

ESTUDE PRÁ VALER E SEJA O VENCEDOR.

ALÉM DE CONHECIMENTO GANHARÁ PRÊMIOS DELICIOSOS.

VAMOS NESSA GALERA!!!!

ATÉ LÁ, ABRAÇÃO DO PROFESSOR JÚNIOR.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

SANEANTES PRODUTOS QUÍMICOS


De acordo com a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produtos saneantes são substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água. Dentre os mais utilizados em nosso dia a dia estão os sabões e os detergentes, termo originado do latim “detergere” e que significa limpar, fazer desaparecer.

Como definição, detergentes e seus congêneres são as substâncias que apresentam como finalidade a limpeza e a conservação, como por exemplo: detergentes; amaciantes de tecidos; antiferruginosos; ceras; desincrustantes ácidos e alcalinos; limpa-móveis, plásticos, pneus, vidros; polidores de sapato, superfícies metálicas; removedores; sabões; saponáceos e outros.

Por se tratarem de produtos químicos que podem causar impacto à saúde e ao meio ambiente, a necessidade de desenvolvimento de produtos cada vez mais seguros e a conseqüente busca por substâncias químicas alternativas que garantam essa segurança com qualidade e eficiência é um grande desafio para o profissional da química.
A história do sabão

A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV a.C.. Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples e os primeiros processos exigiam muito mais paciência do que perícia. Tudo o que tinham a fazer, segundo a história, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

O sabão, na verdade, nunca foi “descoberto”, mas surgiu gradualmente de misturas de materiais alcalinos e matérias graxas (alto teor de gordura). Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal. Porém, foi somente a partir do século XIII que o sabão passou a ser produzido em quantidades suficientes para ser considerado uma indústria.

Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química. Nessa época, Domier completou estas pesquisas, recuperando a glicerina das misturas da saponificação.

Durante 2.000 anos, os processos básicos de fabricação de sabões permaneceram praticamente imutáveis. As modificações maiores ocorreram no pré-tratamento das gorduras e dos óleos, na obtenção de novas e melhores matérias-primas, no processo de fabricação e no acabamento do sabão, por exemplo, na secagem por atomização para obtenção do sabão em pó.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;


PROFESSOR JÚNIOR.



quarta-feira, 20 de junho de 2012

Convivendo com monóxido de carbono


O monóxido de carbono (fórmula química CO) é um gás incolor, inodoro e altamente tóxico. Querendo ou não, você está exposto a ele, aliás, todos nós estamos. A própria atmosfera contém quantidades mínimas de CO, a quantidade aumenta nos grandes centros urbanos.

O CO é emitido por veículos em movimento, sendo um dos principais poluentes em cidades e metrópoles. Estima-se que a porcentagem de gás emitida por um único carro chegue a 4%.

A capacidade tóxica do monóxido de carbono advém da propriedade que ele tem de agir sobre a hemoglobina presente nas células vermelhas do sangue e torná-las inúteis no desempenho de sua função essencial: transportar oxigênio pelo corpo. O resultado? A falta de oxigênio em nosso corpo acarreta em morte.

O CO presente no ar que respiramos pode se ligar a mais de 5 % da hemoglobina em nossas células vermelhas do sangue, mas essa pequena quantidade de monóxido de carbono no sangue é natural.

O pior acidente envolvendo o gás monóxido de carbono ocorreu em março de 1944, em Balvano, Itália. Passageiros viajavam num trem quando o mesmo enguiçou dentro de um túnel, 521 pessoas morreram.

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cério no combate à poluição


O Cério é o segundo elemento da série dos lantanídeos e pertence ao grupo 3 da tabela periódica. Muitos confundem o Cério com o Césio, se parecem apenas no nome, pois produzem efeitos contrários. Enquanto algumas formas do Césio poluem o ambiente, o Cério por sua vez pode ser a salvação para eliminar os poluentes derivados do petróleo.

Existe uma estimativa de que óxidos de Cério podem diminuir em até 80 % a emissão de gases de motores a combustão. Essa afirmação é baseada em
estudos realizados na França: quando se adiciona um volume de Cério ao combustível, este catalisa a queima dos gases poluentes, ou seja, acelera a combustão para não aparecer a fuligem, que é a principal responsável pela poluição no transporte.

Na fuligem estão presentes os chamados elementos particulados, esses são os responsáveis pelas doenças respiratórias de indivíduos que são expostos diariamente a esse tipo de poluição. E o pior é que o principal combustível poluente é o óleo diesel, que abastece ônibus urbanos. Esse combustível pode transmitir mais de 200
mg de elementos particulados a cada quilômetro rodado, enquanto que a gasolina emite apenas cerca de 20 mg, ou seja, 10 vezes menos.

A melhor
notícia é que basta um pouco do componente óxido de cério para realizar a tarefa. Durante a vida útil de um carro bastaria apenas pouco mais de 1 quilo de óxido de Cério para garantir que o veículo não emitisse tantos compostos poluentes. O ideal seria um equipamento acoplado no carro que fornecesse o composto de forma moderada para uma melhor absorção pelo combustível.

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como anda a qualidade do ar que respiramos?


Boas notícas sobre a qualidade do ar


Há algum tempo a humanidade foi surpreendida por uma onda ecológica que trazia como tema, a devastação ambiental. Tanto nossa atmosfera, quanto rios, lagos e mares, estavam condenados diante dos altos níveis de poluentes lançados por automóveis, indústrias, residências, agricultura, etc. Mediante tal preocupação, sugiram as iniciativas públicas e governamentais, principalmente por parte de ONGs, todas engajadas a serviço da natureza.

Passaram-se alguns anos e só resta perguntar: valeu todo o esforço para sanar estes problemas? Se não todos, pelo menos alguns foram amenizados?

Há relatos de que nos últimos 15 anos, a qualidade do ar melhorou em determinadas
cidades, como Los Angeles. Os níveis de nitrogênio e hidrocarbonetos não queimados, oriundos de veículos, diminuíram.

Até mesmo a camada de ozônio pode encontrar-se recuperando graças à proibição dos CFC’s (clorofluorcarbonos).

Uma redução na ocorrência de chuvas ácidas retrata que as taxas de dióxido de enxofre liberadas pelas indústrias de energia, também diminuíram.

Diante de
notícias tão boas, o que não podemos fazer é nos acomodar. A luta só está começando e o resultado final, só depende de nós.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Alerta para o uso de plásticos

Se você nunca prestou atenção neste símbolo presente em recipientes plásticos, é hora de dar mais atenção a este que parece um simples detalhe, mas diz tudo a respeito do material de origem.

Vejamos então o que significa cada um dos símbolos presentes ao fundo de garrafas e copos descartáveis, potes para margarina, embalagens de sucos, potes de
iogurte, embalagem de produtos de limpeza, etc.



O triângulo com um número dentro identifica a origem do plástico.

Primeiramente é preciso saber que, independente da numeração, todos os plásticos são polímeros, o que podemos perceber até na nomenclatura. Mas o principal
objetivo neste contexto é alertar para a identificação do plástico e, afinal, qual deles é prejudicial à nossa saúde?

1. As embalagens PET, identificadas pelo número 1, são feitas a partir do Polietileno tereftalato. São empregadas em garrafas para água mineral e refrigerantes.

2. A sigla PEAD (Polietileno de Alta Densidade) é referente às embalagens para produtos químicos domésticos (limpeza).

3. Os plásticos PVC (Policloreto de vinila), também identificados por V, são empregados em tubos e conexões para água, lonas, calçados, bolsas de sangue e soro, brinquedos, etc.

4. O Polietileno de baixa densidade (PEBD) é o polímero usado para produzir sacos de lixo, filmes em geral, entre outros.

5. A sigla PP identifica o Polipropileno, os plásticos com esta classificação podem ser usados para fabricar embalagens para margarina, seringas descartáveis, utilidades domésticas.

6. O Poliestiremo, representado pela sigla PS, tem uma vasta utilização, é empregado no feitio de cabines de TV, copos descartáveis e embalagens em geral.

7. A classificação 7 é para as resinas plásticas, entre elas podemos citar o PC


É aqui que mora o perigo! O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd’s, etc.

Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde. Se for, por exemplo, aquecer seu almoço no micro-ondas e utilizar um recipiente tipo 7 (termoplástico), vai fazer com que a substância tóxica seja transferida mais facilmente para o alimento. Portanto, cuidado ao escolher as embalagens plásticas de sua cozinha!


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Água da chuva é potável?

Alguma vez você já experimentou água da chuva? Uns dizem que a mesma é potável, e de fato, ela parece estar limpa, pois cai diretamente do céu sobre nós. Seria uma forma de solucionar a escassez de água no mundo. Mas não é bem assim, antes de chegar ao solo, a chuva vai capturando tudo que encontra pela frente, e como nossa atmosfera é poluída, se torna um verdadeiro arraste de poluentes.

Imagine então, tomar uma água que contenha gases tóxicos lançados em nossa atmosfera? Estes gases podem causar várias doenças. Portanto, fique atento! Se a atmosfera da região onde mora for poluída, a chuva vai conter todos os elementos contaminadores.

Em algumas regiões, como nos campos e florestas, ainda existe uma preservação da atmosfera, nestes locais pode-se dizer que a atmosfera está límpida, mas mesmo assim, a prática de ingerir água da chuva se torna perigosa. Mas se a necessidade falar mais alto, ferva esta água a uma
temperatura superior a 100 °C, de modo que todos os micro-organismos patogênicos presentes no meio, sejam eliminados.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Acidentes caseiros com produtos químicos

As donas de casa sabem mais do que ninguém sobre o assunto: Acidentes caseiros com produtos químicos. Em geral eles ocorrem com produtos de limpeza tóxicos, como limpa-forno, água sanitária, desentupidores de caixas de gordura, produtos com amoníaco em geral, etc.

Como se vê, nossa casa é um verdadeiro laboratório, por esse motivo é de extrema importância o uso de equipamentos de segurança quando formos manusear esses produtos. Protetores como avental, luvas de borracha e óculos de segurança podem evitar queimaduras na pele e cegueira.

Pesquisas relatam que a maioria dos acidentes domésticos são provenientes do uso indevido de produtos de limpeza. Para garantir que crianças não toquem nesses perigosos materiais, é recomendável guardá-los em locais altos e de difícil acesso.

ATENÇÃO: antes de usar um produto químico para limpeza, leia atenciosamente seu rótulo com as indicações de segurança para aplicação.

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Introdução à Química


Química é a ciência que estuda a composição e as propriedades das diferentes matérias, suas transformações e variações de energia.

Química é uma ciência que conquista um lugar central e essencial em todos os assuntos do conhecimento humano. Relaciona-se com outras
ciências como a Biologia, Ciências Ambientais, Física, Medicina e Ciências da Saúde.

A Química é utilizada em muitas atividades, como por exemplo, os agricultores a utilizam para melhorar a acidez do solo, os médicos para
conhecer a composição das substâncias utilizadas como medicamento. Pensando nisto, e em tantos outros aspectos em que a Química é útil, pode-se dizer que, sem os seus conhecimentos e aplicação seria impossível viver.

A Química, enquanto ciência experimental, tem seu processo de descoberta ligado a preocupação que as culturas antigas tinham em compreender a relação entre o ser humano, a natureza e seus fenômenos.

Para entender esses fenômenos, Empédocles, filósofo grego, atribuiu uma idéia de explicação da constituição da matéria, por quatro elementos: o fogo, o ar, a água e a terra.
Posteriormente, Aristóteles apresentou a idéia de que esses elementos poderiam ser diferenciados por suas características.

Outra idéia foi exposta em 400 a.C, quando os filósofos Leucipo e Demócrito, explicavam que a matéria seria composta de átomos, pequenas partículas indivisíveis.

O método científico da Química recebeu influência de Boyle, que diferenciou a definição de elemento químico da enunciada anteriormente pelos antigos gregos.

Conceitos fundamentais

Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e possui massa. É constituída por partículas elementares, o átomo.
Embora não exista uma definição concreta para energia, é possível afirmar que
é a execução do trabalho e as modificações que esta ocasiona na matéria.
Unidades de medida é um número que revela uma quantidade igualada com um padrão previamente determinado.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Gosta de chocolate branco?


Sabia que chocolate branco não é chocolate?

Entenda por que e delicie-se mesmo assim


Chocolate branco é feito de manteiga de cacau, leite em pó e açúcar
Cada chocolate é de um jeito. Por causa da receita, da qualidade, do tipo, do fabricante. Mas todos têm sabor característico, de cacau. Apesar da consistência parecida, o branco é diferente. Tem poucas nuanças, costuma ser bastante açucarado e não tem o tal gosto em comum. Segundo especialistas, porque chocolate branco não é chocolate.
"Ele não contém sólidos de cacau, apenas manteiga”, diz Diego Badaró, sócio proprietario da fabricante AMMA Chocolates. E aí está o ponto: na receita do branco não entra a pasta extraída do cacau. Só a gordura que se separa dela, quando o fruto é prensado para fazer o doce. E chocolate sem cacau é que nem goiabada de banana, fantasia. “Não que seja ruim", diz o chef pâtissier e chocolatier Diego Lozano. "Mas não é chocolate, é outro doce.”

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Você sabe de onde vem o sabor tutti-frutti?


Quais serão as frutas que juntas formam o sabor tutti-frutti?

Normalmente cor-de-rosa, ele é bastante apreciado na infância. O sabor tutti-frutti está em chicletes, bebidas e tantos outros produtos industrializados. A palavra tem origem italiana e, em tradução livre, significa todos os frutos. Mas, afinal, quais são os ingredientes do tutti-frutti?

A receita varia de país para país e até de acordo com a região. “Depende das frutas disponíveis”, diz o aromista Alexandre Matos, da
Givaudan, empresa de aromas e fragrâncias. A base, porém, é sempre a mesma: banana e laranja. "Mas notas suaves de outras frutas também podem estar presentes na mistura, como abacaxi, maçã e framboesa." Os toques picantes e florais dos produtos industrializados ele encontrou nas especiarias. "Uma mistura com 45% de banana, 35% de laranja, 15% de baunilha e 5% de cravo dá um ótimo tutti-frutti caseiro", diz.
ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;
PROFESSOR JÚNIOR.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A química do açúcar parte II

Processo de produção

A cana-de-açúcar após a maturação, com pelo menos 13% de sólidos solúveis (Brix), é colhida e transportada até a unidade produtora. O caldo da cana é obtido por um processo de extração utilizando um conjunto de rolos (moendas) ou por difusão utilizando difusores. Em torno de 20% do caldo de cana são sólidos solúveis em água; destes a maior parte são açúcares e perto de 2,5% são compostos orgânicos e inorgânicos (minerais). Em ambos os processos, o preparo prévio da cana, com desfibradores e picadores, aumenta a eficiência de extração. O resíduo produzido na etapa de extração é o bagaço, responsável pela geração de energia na queima em caldeiras.
O caldo da cana, por sua vez, é submetido a um processo de clarificação mais ou menos intenso, dependendo do produto a ser obtido. O açúcar bruto é processado com cal – a chamada caleagem; o açúcar branco é processado com enxofre e cal. Este caldo clarificado é concentrado em evaporadores e cozedores, transformando-se em uma massa, a massa cozida. A turbinagem (ou centrifugação) da massa cozida separa os cristais de açúcar da parte líquida, denominada “mel”. O açúcar é, portanto, definido como o produto obtido da industrialização da cana, sendo constituído de cristais de sacarose.
O açúcar é classificado dependendo das características como: cor, pol (teor de sacarose), sulfito, entre outras. A cor ICUMSA é dada pelo valor numérico da cor de uma solução açucarada, medida pelo método da International Commission for Uniform Methods of Sugar Analysis. Entre os açúcares do tipo cristal, a cor ICUMSA é o que define a classificação. O sulfito representa o resíduo de enxofre, na forma de sulfito, encontrado no açúcar cristal branco com um limite permitido de 15mg por quilo de açúcar.
Tipos de açúcar
-Açúcar bruto (VHP ou VVHP) é aquele obtido por clarificação do caldo de cana-de-açúcar, sem uso de enxofre. Apresenta-se na forma de grãos regulares com cor mais intensa (cor ICUMSA acima de 400), sendo adequado para processos que exijam sabores e texturas característicos. É muito utilizado na indústria alimentícia como matéria prima para confeitos, panificados e produção de cereais matinais.
-Açúcar cristal ou cristal especial é a denominação dada ao açúcar obtido por cristalização controlada do caldo de cana tratado. Para a sua obtenção é necessário um processo mais exigente de clarificação, utilizando sulfitação e caleagem. São cristais finos, regulares, com alto brilho e pureza de 99,5%. É ideal para produção de bebidas carbonatadas, licores, sucos, sorvetes e doces em geral. Suas principais características são: baixo teor de sólidos solúveis não açúcares e coloração mais clara (tendendo ao branco). Pode ser armazenado por até dois anos em condições adequadas.
-O açúcar refinado pode ser obtido por um processo de refino do açúcar cristal dissolvido, através de cristalização controlada. Este processo resulta em dois tipos de açúcar: refinado granulado e refinado amorfo. O açúcar refinado granulado tem granulometria homogênea e coloração clara, e é indicado para processos que exijam alta pureza e produtos que exijam transparência quando acabados. Devido à composição de 99,8% de sacarose, sua pureza é alta, e, portanto, ele não interfere no sabor final dos produtos, sendo utilizado para produção de bebidas lácteas e achocolatados, doces, panificação, refrescos em pó, aditivos especiais para carnes e derivados e xaropes farmacêuticos. Em geral, tem prazo de validade de 2 anos se armazenado de maneira adequada. O açúcar refinado amorfo possui granulometria muito fina e irregular, com coloração clara, alta higroscopicidade, sendo ideal para processos que exijam rápida dissolução. Ele se homogeneiza com facilidade com outros produtos. A validade do produto é de aproximadamente 1 ano se estocado de maneira adequada.
-Extremamente adequado para uso direto em indústrias de alimentos e bebidas, o açúcar líquido (sacarose) é límpido, claro, isento de odor e aroma, com concentração aproximada de 65% a 68% de sólidos, sendo obtido por dissolução do açúcar cristal em água isenta de cloro. É muito utilizado na indústria alimentícia para a produção de bebidas carbonatadas ou não, licores, sucos de frutas, sorvetes, alimentos matinais, balas achocolatadas, biscoitos, confeitos e cervejas especiais adoçadas. Como já vem dissolvido, não apresenta custos de dissolução para o processo em que será utilizado. Apesar de diversas vantagens, o produto possui período de validade de apenas 15 dias, e deve ser estocado em tanques específicos e passíveis de sanitização.
-Açúcar líquido invertido é a denominação dada ao açúcar obtido por hidrólise ácida controlada de solução de sacarose, resultando em uma mistura de glicose, frutose e sacarose. O produto obtido é um xarope transparente isento de odores e aromas, com poder edulcorante maior que a sacarose e com validade de até 90 dias. Possui cerca de 76% de sólidos solúveis, constituídos por 34% de sacarose e 66% de açúcar invertido em água. Este tipo de açúcar também pode ser obtido por hidrólise enzimática utilizando-se a invertase.
-Açúcar mascavo é o açúcar proveniente da cana obtido por um processo mais simples. Como o caldo da cana não é submetido a tratamento de clarificação, este açúcar possui coloração entre o caramelo e o marrom.
-Açúcar orgânico é aquele obtido seguindo parâmetros similares de produção, embora a matéria-prima e o processo devam seguir rígidos padrões de qualidade que levam em consideração a filosofia e os parâmetros técnicos da produção orgânica de alimentos. Isto abrange tanto o setor agrícola como o setor industrial, que deve possuir certificação adequada do IBD (Associação de Certificação Instituto Biodinâmico). Tem validade de aproximadamente dois anos e permite ao produtor explorar nichos específicos de mercado.
Controle analítico na produção de açúcar
O açúcar, independentemente das características desejadas, é submetido a diversos controles durante o processamento, tanto operacional como analítico. Para a realização das análises é necessária a presença de profissionais da área da química.
Algumas análises são frequentes na indústria sucroalcooleira, tais como teor de sacarose (POL), de sólidos solúveis (BRIX) e açúcares redutores (AR). Para isto são colhidas amostragens periódicas em cada etapa do processo. Algumas análises são específicas para a etapa, por exemplo, as quantidades de fibras presentes na cana e no bagaço.
Para que o açúcar final seja de qualidade adequada são realizados controles de perdas de sacarose na água de condensação, enquanto na água de alimentação os controles analíticos são realizados nas águas de caldeira, lavagem da cana, sistema de refrigeração e águas condensadas de caldeira.
Os controles operacionais visam identificar desvios momentâneos em relação às condições de operação desejadas. Eles têm um caráter preventivo para evitar possíveis problemas nas operações e fases seguintes do processo. Os controles operacionais a serem adotados por uma usina devem ser os mais abrangentes possíveis. Durante o processo de fabricação do açúcar são gerados efluentes industriais que são tratados e controlados.
Os profissionais da área química atuam em todo o processo participando do controle analítico, das análises da cana como matéria-prima desde antes da colheita, do caldo após a extração, clarificação e concentração até a qualidade do açúcar - produto final. Por outro lado, eles trabalham, ainda, diretamente dentro das usinas visando identificar desvios momentâneos em relação às condições de operação desejadas nos controles operacionais das moendas, evaporadores, cozedores, caldeiras e efluentes industriais. Sua atuação é fundamental para garantir padrões de qualidade para o produto e garantir que os níveis de sulfito, por exemplo, estejam dentro dos parâmetros definidos pela legislação. Os químicos também estão presentes no setor de tratamento e descarte de efluentes, analisando águas de lavagem, controle de água de caldeira e perdas de açúcar nas águas condensadas.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

A química do açúcar parte I

Conhecido da humanidade há muito tempo, o açúcar, cuja descoberta é atribuída aos indianos, possui espaço importante na vida diária das sociedades. Fazem uso dele donas de casa, trabalhadores, apreciadores de cafezinho e a indústria de alimentos, a qual consome toneladas de açúcar para a produção de uma infinidade de produtos, que vão desde biscoitos até bebidas.
O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de açúcar do mundo, com 31 milhões de toneladas produzidas na safra 2008/2009. A região centro-sul produz 86%, em 6 unidades produtoras de açúcar e 186 unidades que produzem açúcar e etanol, de acordo com dados de 2010 da UNICA, União da Indústria de Cana de Açúcar. No Nordeste, onde a história e a importância do açúcar se confundem com a história da própria região, a produção anual aproxima-se dos 5 milhões de toneladas de açúcar.
O açúcar é obtido da cana-de-açúcar ou da beterraba açucareira. No Brasil e na Austrália a preferência é pela cana devido à sua maior capacidade de aclimatação e adaptação aos ambientes locais; em países europeus é utilizada a beterraba açucareira.
A Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos em sua Resolução CNNPA nº 12 de 1978 define: açúcar é a sacarose obtida de Saccharum officinarum, ou de Beta alba, L., por processos industriais adequados. O produto é designado "açúcar", seguido da denominação correspondente às suas características. Ex: "açúcar cristal", "açúcar mascavo".
Quimicamente os açúcares são enquadrados na classe dos carboidratos ou hidratos de carbono, com fórmula molecular (CH2O)n. Eles são encontrados na forma de monossacarídeos, dissacarídeos ou polissacarídeos. O carboidrato encontrado em maior proporção no nosso açúcar é a sacarose, um dissacarídeo formado por glicose e frutose (Figura 1).
Os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo. Como eles encontram-se presentes em diferentes alimentos, o seu consumo em excesso pode causar doenças como obesidade e diabetes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de açúcar refinado não ultrapasse 10% do consumo diário total de calorias. Isso equivale numa dieta de 2.000 calorias diárias, a quatro colheres de sopa rasas, aproximadamente.
Na natureza os açúcares são utilizados em vias aeróbicas ou anaeróbicas pelos organismos vivos para a obtenção de energia e manutenção da vida. A fonte de carboidratos para o ecossistema são os organismos fotossintetizantes como as plantas e diversos microrganismos que produzem energia através do uso de energia solar, água e gás carbônico. O produto mais comum da fotossíntese é a sacarose, armazenada em órgãos de reserva, como o colmo da cana.


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A química dos refrigerantes parte II


Sabores e embalagens

Os refrigerantes são vendidos em embalagens de PET poli(tereftalato de etileno), garrafas de vidro, latas, em volumes que variam de 237 mililitros a 3 litros, e também em barris de aço ou alumínio. A embalagem de vidro apresenta vantagens, como o alto valor mercadológico de visualização, devido à transparência e perfeita impermeabilidade. Mas a fragilidade das garrafas, seu peso e o preço elevado são fatores que levaram à maior utilização de latas e garrafas PET. As embalagens PET têm como vantagens menor investimento do engarrafador com máquinas de lavar vasilhames, o fim do frete de retorno de vasilhames, o fato de serem descartáveis e a resistência a impactos, entre outras. Atualmente o plástico PET embala cerca de 80% dos refrigerantes vendidos no Brasil. O maior problema do uso desta embalagem, no entanto, é no momento do descarte: o PET representa um dos principais resíduos urbanos. Com biodegradação muito lenta, a solução para o problema é a reciclagem. Já as latas de alumínio têm como vantagens: o fato de serem leves e resistentes, gelar mais rapidamente a bebida, o que economiza energia, serem uma excelente barreira contra a luz e a água, e por seu tamanho reduzido, facilitar a estocagem e distribuição do produto. Além disso, as latas de alumínio podem ser recicladas indefinidamente.
Os prazos de validade dos refrigerantes variam de acordo com a embalagem: garrafas de vidro retêm melhor o CO2 e por isso os refrigerantes envasados nessas embalagens duram de 6 a 9 meses; em latas os prazos de validade variam de 4 a 9 meses, e em embalagens PET o prazo de validade é menor, entre 3 e 6 meses, por conta da maior porosidade do material, o que leva à perda do CO2 mais rapidamente.
Existem refrigerantes de muitos sabores, como guaraná, laranja, limão, cola, abacaxi, uva, maçã, framboesa e tutti-fruti. O sabor preferido em todo o mundo é o cola. As exceções são China e Taiwan, onde os mais consumidos são os refrigerantes de laranja e salsaparrilha, a Europa, com preferência pela laranja, e a América Latina, onde há uma grande variedade de sabores. No Brasil, os sabores preferidos são, pela ordem, cola, guaraná, laranja, limão e uva.
Processo de fabricação
No processo de fabricação dos refrigerantes não há qualquer contato manual, e ocorre sob rigoroso controle de qualidade. As etapas de fabricação são as seguintes:
-tratamento da água, para que ela adquira as condições microbiológicas adequadas, ou seja, sem coliformes, mofos e leveduras, e baixo índice de bactérias;
-elaboração do xarope simples, que consiste na dissolução do açúcar (cristal, sólido ou invertido) em água quente e seu tratamento com carvão ativado para eliminação de compostos que causam odores e paladares estranhos;
-preparação do xarope composto, quando o xarope simples é misturado aos outros ingredientes: conservantes, ácidos, aromas, corantes, extrato de guaraná em caso da produção de guaraná, extrato de noz de cola, no caso de refrigerante cola, e sucos naturais no caso de sabores de fruta. A mistura é feita em tanques de aço inoxidável equipados com agitadores e na ausência de ar; antes de seguir para a etapa seguinte, de envase, o xarope composto passa por análises microbiológicas e físico-químicas, que checam turbidez, acidez e dosagem de açúcar ou edulcorantes;
-envasamento: é a fase final da fabricação. Garrafas retornáveis são inspecionadas, para eliminação das quebradas, trincadas, lascadas, lixadas ou com material de difícil remoção, como tinta ou cimento. Depois as garrafas passam por pré-lavagem, imersão em soda cáustica quente para retirada de impurezas e esterilização, enxágue com água e nova inspeção. Embalagens descartáveis não necessitam de pré-lavagem; garrafas não retornáveis e latas são apenas rinsadas com água clorada. Nesta etapa de produção, o xarope composto segue até a linha de envasamento e passa por uma seqüência de máquinas: cuba de mistura, onde o xarope é misturado com a água; gaseificador, onde recebe o CO2; enchedora, arrolhador, rotuladora e empacotadora, até chegar ao estoque para distribuição. Esteiras movimentam as embalagens vazias e cheias entre os diversos pontos da operação.
Controles
Durante o processo de fabricação os refrigerantes passam por vários processos de controle. Os testes da água têm o objetivo de realizar o controle microbiológico e a retirada do cloro antes do uso. O xarope simples e o composto passam por análises de acidez, cor, turbidez, concentração e detecção da presença de microrganismos.
Na fase final, depois de todos estes controles físico-químicos, ainda é feito o controle de linha de produção, que inclui a checagem de itens como carbonatação, cor, brix (concentração) no mínimo a cada 20 minutos para garantir padrões de qualidade preestabelecidos. A acidez é testada nos tanques de xarope composto.
Além disso, é feito um acompanhamento visual para detecção de resíduos nas garrafas. Também é feita a retenção de algumas garrafas em cada dia ou a cada lote produzido para acompanhamento dos parâmetros físicos, químicos e microbiológicos.
Efluentes
Os efluentes gerados em todos os setores da fábrica de refrigerantes, como xaroparia, sala de envase, lavadora de garrafas, lavagem de piso, rinse, cozinha e banheiro, são enviados para tratamento. Normalmente as fábricas usam o tratamento com lodo ativado, por se tratar de efluentes sem resíduos químicos ou metais pesados, o que torna o tratamento mais fácil. Mesmo a solução da lavadora de garrafas, filtrada periodicamente em uma caixa de brita, retorna para a lavadora. A parte de celulose é separada para descarte como material reciclável, de acordo com a legislação, que no Estado de São Paulo é determinada pela Cetesb.
Brasil
Os brasileiros são grandes consumidores de refrigerantes. O consumo no Brasil em 2011 deve chegar a 15.645 milhões de litros, de acordo com a previsão da Abir – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-Alcoólicas. A Associação reúne as empresas fabricantes de 75% dos refrigerantes consumidos no país. O setor emprega 300 mil trabalhadores, de acordo com a Associação.
Na definição da Abir, refrigerantes são adoçados, não têm álcool e contêm CO2. Não são considerados refrigerantes bebidas à base de chá, nem as energéticas, como os isotônicos. Fazem parte da categoria dos refrigerantes as bebidas concentradas para consumo em casa e, fora de casa, dispensadas em máquinas para bebidas não-alcoólicas gaseificadas e as águas saborizadas de baixa gaseificação.
A atuação dos químicos
Os profissionais da química estão presentes em todas as etapas de produção de refrigerantes, atuando no controle de qualidade desde a entrada das matérias primas até o descarte dos efluentes. O trabalho do químico é muito extenso e envolve todo o processo, porque é importante manter padrões de qualidade no momento e após a produção.
Inicialmente, os profissionais da química atuam no tratamento da água na ETA – Estação de Tratamento de Água – da empresa, para retirada dos íons de ferro, sais de magnésio e cálcio, que devem ser evitados no refrigerante.
Na fase de preparação do refrigerante há o controle da produção do xarope simples, já que durante a dissolução do açúcar é necessário controlar as concentrações, a cor e a acidez do produto. Depois é feito o controle do xarope composto, quando são adicionados os outros componentes. Faz-se o acompanhamento físico-químico das quantidades dos insumos que vão ser adicionados, como acido cítrico, aroma, corante e conservante. O controle dessas operações, como a dissolução do açúcar e a preparação do xarope é acompanhado pelo profissional da química.
A etapa de envase também é acompanhada pelo profissional da química, para o refrigerante manter os padrões de qualidade predeterminados, mantendo-se os teores de açúcar, acidez e volume de gás adicionado à garrafa. Garrafas de vidro são lavadas anteriormente em uma máquina e estão limpas quando chegam ao envase, e são feitos outros controles nesse processo de lavagem. Quando são utilizadas garrafas PET, na maioria das empresas essas garrafas são sopradas mecanicamente dentro da fábrica e lavadas com água levemente clorada para evitar contaminações microbiológicas antes do uso. O profissional da química acompanha este processo também.
O refrigerante é envasado em baixas temperaturas, ao redor de 5°C. Durante o processo de envase são feitas analises físico-químicas que, basicamente, vão monitorar o volume de gás e a concentração de açúcar (brix). Os testes são feitos normalmente em um laboratório ao lado da linha de produção. São análises rápidas e simples, feitas a cada 20 ou 30 minutos.
Finalmente, entra o controle relacionado ao meio ambiente. Todos os equipamentos são lavados antes e depois do uso e na troca de sabores e toda a água usada na fábrica é coletada e vai para uma lagoa para tratamento. As fábricas devem ter uma estação de tratamento e a água deve sair com padrões adequados para não causar danos ao meio ambiente. Na indústria de refrigerantes o que mais se retira da água é o açúcar. A retirada desse açúcar residual é o grande problema para o descarte da água, e para isso é feito um tratamento específico.
A importância do profissional da química dentro da fábrica de refrigerantes não se resume a atender à legislação do setor. A empresa que não tem um profissional preparado para fazer os controles físico-químicos acaba sofrendo com problemas de custos. Por exemplo, se cada garrafa de refrigerante tiver 3 gramas de açúcar a mais, para uma fábrica de pequeno porte, que produz 2 milhões de litros por mês, no final do mês isso representará um custo em torno de oito mil reais. A falta de controle põe em risco a rentabilidade e, em conseqüência, até mesmo a sobrevivência da empresa. Em suma, a presença de profissionais da química significa a racionalização no uso dos insumos e maior retorno financeiro.

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR.