Em anos recentes, um tipo de cigarro eletrônico
vem despertando a curiosidade de muitos fumantes e até de não
fumantes. Mas será que ele é realmente uma alternativa prática
para quem gostaria de parar de fumar? Ou será que ele contém algum
perigo não mencionado pelos fabricantes?
Para sabermos se o cigarro eletrônico é
realmente uma alternativa ou um vilão, vejamos primeiro o seu
funcionamento e quais são as substâncias químicas que ele
apresenta e que são absorvidas pelo organismo do usuário.
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Funcionamento:
Esses dispositivos eletrônicos são chamados por
diversos nomes, tais como: e-cigarette, e-ciggy, e-cig,
MiniCiggy, e-pipe, e-cigar, etc.
Ele procura recriar a forma e a função de um
cigarro comum, principalmente o ato de fumar, pois funciona como uma
piteira, que a pessoa aspira como se estivesse tragando um cigarro
comum. Porém, a diferença consiste nas substâncias químicas que
ficam dentro de seu cartucho.
Num cigarro comum, a cada tragada o fumante ingere
mais de 4700 substâncias tóxicas; dentre elas alcatrão, nicotina e
monóxido de carbono. O alcatrão é uma mistura de mais de 4000
substâncias, das quais pelo menos 60 são cancerígenas, como o
arsênio, o níquel, o benzopireno e o cádmio. Já o cigarro
eletrônico contém um cartucho substituível, preenchido com um
líquido composto de propileno glicol, nicotina e substâncias
aromatizantes, se o usuário desejar.
Quando a pessoa puxa o ar por esse cartucho, ativa
um atomizador (ou nebulizador) que retira a água do cartucho e a
transforma em vapor, que é solto no ar. Isto dá, então, a sensação
da fumaça que é liberada pelo cigarro. Porém, conforme vimos, é
apenas água e nicotina, por isso, não é dotada de aroma e não
polui como os cigarros comuns, os quais chegam a liberar na atmosfera
o correspondente a 80% dos agentes poluidores.
Ele funciona à bateria, tendo que ser recarregado
após certo tempo de uso.
A maioria desses dispositivos possui também uma
luz artificial na ponta que transmite a sensação da brasa do
cigarro, mas que é apenas uma lâmpada LED.
Os fabricantes costumam afirmar que existem vários
benefícios de seu uso, como os descritos a seguir:
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Não compromete o olfato e o paladar;
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Não causa escurecimento dos dentes, inflamação das gengivas e mau hálito;
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Não causa envelhecimento da pele (rugas);
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Não deixa mau cheiro na pessoa que fuma e no ambiente em que ela está fumando;
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Não promove risco de incêndio;
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Não polui o meio ambiente com bitucas,
etc.
Além disso, alguns vendedores dizem que esse
produto ajudaria o fumante a parar com o vício. Mas
será que é realmente assim?
Abrácidos Exotérmicos;
Prof. Cezário Júnior.