quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Cigarro eletrônico

Em anos recentes, um tipo de cigarro eletrônico vem despertando a curiosidade de muitos fumantes e até de não fumantes. Mas será que ele é realmente uma alternativa prática para quem gostaria de parar de fumar? Ou será que ele contém algum perigo não mencionado pelos fabricantes?
Para sabermos se o cigarro eletrônico é realmente uma alternativa ou um vilão, vejamos primeiro o seu funcionamento e quais são as substâncias químicas que ele apresenta e que são absorvidas pelo organismo do usuário.
  • Funcionamento:
Esses dispositivos eletrônicos são chamados por diversos nomes, tais como: e-cigarette, e-ciggy, e-cig, MiniCiggy, e-pipe, e-cigar, etc.
Ele procura recriar a forma e a função de um cigarro comum, principalmente o ato de fumar, pois funciona como uma piteira, que a pessoa aspira como se estivesse tragando um cigarro comum. Porém, a diferença consiste nas substâncias químicas que ficam dentro de seu cartucho.
Num cigarro comum, a cada tragada o fumante ingere mais de 4700 substâncias tóxicas; dentre elas alcatrão, nicotina e monóxido de carbono. O alcatrão é uma mistura de mais de 4000 substâncias, das quais pelo menos 60 são cancerígenas, como o arsênio, o níquel, o benzopireno e o cádmio. Já o cigarro eletrônico contém um cartucho substituível, preenchido com um líquido composto de propileno glicol, nicotina e substâncias aromatizantes, se o usuário desejar.
Quando a pessoa puxa o ar por esse cartucho, ativa um atomizador (ou nebulizador) que retira a água do cartucho e a transforma em vapor, que é solto no ar. Isto dá, então, a sensação da fumaça que é liberada pelo cigarro. Porém, conforme vimos, é apenas água e nicotina, por isso, não é dotada de aroma e não polui como os cigarros comuns, os quais chegam a liberar na atmosfera o correspondente a 80% dos agentes poluidores.
Ele funciona à bateria, tendo que ser recarregado após certo tempo de uso.



A maioria desses dispositivos possui também uma luz artificial na ponta que transmite a sensação da brasa do cigarro, mas que é apenas uma lâmpada LED.
Os fabricantes costumam afirmar que existem vários benefícios de seu uso, como os descritos a seguir:
  • Não compromete o olfato e o paladar;
  • Não causa escurecimento dos dentes, inflamação das gengivas e mau hálito;
  • Não causa envelhecimento da pele (rugas);
  • Não deixa mau cheiro na pessoa que fuma e no ambiente em que ela está fumando;
  • Não promove risco de incêndio;
  • Não polui o meio ambiente com bitucas, etc.
Além disso, alguns vendedores dizem que esse produto ajudaria o fumante a parar com o vício. Mas será que é realmente assim?

Abrácidos Exotérmicos;

Prof. Cezário Júnior.