Somos
bombardeados com anúncios diários induzindo-nos a substituir o
açúcar por adoçantes artificiais, no cafezinho, no chá, no café
da manhã. A promessa é que, desse modo, evitamos engordar por
estarmos ingerindo menos calorias. Optamos então pelos refrigerantes
adoçados com adulcorantes químicos, os ditos light, antes chamados
de diet… Acreditamos, inclusive, que estes sejam mais saudáveis.
Não é assim?
Mas
você já parou para pensar até onde isso pode ser verdadeiro e se,
de fato, está beneficiando o seu corpo? Os adoçantes artificiais
visam atender às pessoas diabéticas, que não podem ingerir açúcar
devido a dificuldade de processá-lo. Para elas, criaram-se os
alimentos e bebidas diet. Primeiro veio a Sacarina, depois os
Ciclamatos, os dois derivados do petróleo. Ambos foram acusados de
aumentar a incidência de câncer na bexiga. Ciclamatos são
proibidos em alguns países, entre eles o Canadá. Depois surgiu o
Aspartame, um produto sintético com as mesmas calorias do açúcar,
em peso, porém 200 vezes mais doce que a sacarose do açúcar. É o
resultado da combinação química do ácido aspártico e a
fenilalanina, juntamente com o metanol, o álcool metílico, álcool
da madeira, altamente tóxico.
Como, porém, as quantidades de metanol usadas e as doses são muito pequenas, considera-se que não causam intoxicação. Não são levados em conta os efeitos cumulativos! Há limites diários reconhecidos de ingestão, muito pequenos, que o corpo é capaz de suportar.
Como, porém, as quantidades de metanol usadas e as doses são muito pequenas, considera-se que não causam intoxicação. Não são levados em conta os efeitos cumulativos! Há limites diários reconhecidos de ingestão, muito pequenos, que o corpo é capaz de suportar.
Estes são os adoçantes artificiais de maior uso,
mas há mais. A ação de todos eles parte do princípio de que o
organismo não os reconhece como nutrientes, por isso não os
metaboliza. São, no entanto, substâncias que precisam ser expelidas
pelo corpo e, em conseqüência, aumentam a tarefa do fígado e dos
rins. Mesmo sendo próprio somente para diabéticos, milhares de
pessoas sadias usam o adoçante artificial no seu dia-a-dia, bebem
refrigerantes diet ou light com o propósito de se livrar de
calorias, pensando em não engordar. Este foi o grande argumento
mercadológico usado. Mas a verdade é que há maneiras mais fáceis
de livrar o corpo de calorias, sem ter de recorrer a adoçantes
artificiais e sem precisar sujeitar-se aos riscos que eles oferecem.
Ainda que se admita não terem efeitos tóxicos, perturbam o
metabolismo. Isso acontece porque o corpo sempre detecta estes
adoçantes e se prepara para digerir carboidratos, mas falha. A
resposta do organismo a isso é um maior coeficiente de absorção da
glicose dos carboidratos ingeridos durante o dia, portanto, exige
mais insulina a ser liberada para o sangue. E veja que muita insulina
no corpo, o hiperinsulinismo, faz parte do processo de acumular
gordura!
O fato é que os adoçantes artificiais não são em absoluto
saudáveis. Pelo contrário, oferecem risco à saúde, são produtos
químicos que o corpo detecta como toxinas, os rejeita. Tidos como
inofensivos aos adultos, no entanto, gestante jamais pode tomar
aspartame, porque os seus efeitos sobre o feto são incertos!
Será sempre menos prejudicial ao organismo usar
açúcar, em vez dos adoçantes químicos, mas com moderação
progressiva! Sair do vício do doce, reduzindo sua quantidade, pelas
razões estudadas no texto anterior, é uma alternativa! Prefira o
açúcar mascavo ou mel, quando possível, para adocicar, ou açúcar
cristal, em vez do refinado.
Light x Diet
Frequentemente, há uma confusão nesses dois termos quando nos
referimos a alimentos com modificações feitas pelo homem. O produto
denominado Light, geralmente industrializado, é aquele em que os
constituintes como por exemplo: gorduras e açúcares, ricos em
calorias; são reduzidos a níveis mais baixos que o usual. Já o
produto Diet é isento de uma determinada substância, geralmente
utilizado por pessoas com patologias específicas, como por exemplo,
diabéticos.
Para
que uma molécula seja doce, ela deve ativar os receptores do sabor
doce da língua. Para isso, há necessidade de três caracterísitcas:
um átomo de nitrogênio ou oxigênio carregando um hidrogênio (N-H
ou O-H) no vértice X, um átomo de nitrogênio ou oxigênio em Y, e
um grupo repelente a água em Z (por exemplo, um grupo derivado de um
hidrocarboneto). Os números nas bordas do triângulo representam as
distâncias ideais entre as três pontas, expressos em picometros
(1pm = 10-12m).
Abrácidos Exotérmicos;
Prof. Cezário Júnior