Os bastões de luz usam a energia de uma
reação química para emitir luz. Essa reação química começa com a mistura
de vários compostos químicos.
Compostos são substâncias feitas de
átomos de elementos diferentes, ligados em uma estrutura rígida. Quando
você combina dois ou mais compostos, os vários átomos podem fazer um
novo arranjo para formar novos compostos e, dependendo da natureza
destes compostos, essa reação causará uma liberação ou absorção da
energia.
Os bastões de luz se apresentam em uma
variedade de cores. A cor da luz é determinada pela composição química
de um corante fluorescente no bastão.
A reação entre os diferentes
compostos de um bastão de luz causa uma liberação substancial de
energia. Como em uma lâmpada incandescente, os átomos dos materiais são
excitados, fazendo com que os elétrons passem para um nível de energia
mais alto e depois retornem aos seus níveis normais. Quando os elétrons
retornam aos seus níveis normais, a energia é liberada em forma de luz.
Esse processo é chamado de quimioluminescência.
A reação química em um bastão de luz, em
geral, envolve várias etapas diferentes. Um bastão de luz comercial é
feito de uma solução de peróxido de hidrogênio (em inglês) e de uma
solução contendo éster de fenil oxalato (em inglês) e um corante
fluorescente. Acompanhe a seqüência de acontecimentos quando as duas
soluções são combinadas:
1. o peróxido de hidrogênio oxida
(em inglês) o éster de fenil oxalato, resultando em uma substância
química chamada fenol (em inglês) e um éster de peroxiácido (em inglês)
instável;
2. o éster de peroxiacido instável se decompõe, resultando em um fenol adicional e em um composto de peroxi cíclico;
3. o composto de peróxi cíclico se decompõe em dióxido de carbono;
4. essa decomposição libera energia para o corante;
5. os elétrons dos átomos do corante pulam para um nível mais alto, e depois retornam liberando energia na forma de luz.
O bastão de luz, por si só, é apenas um
alojamento para as duas soluções envolvidas na reação, essencialmente, é
uma experiência química portátil.
Abrácidos exotérmicos;
Prof. Cezário Júnior
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