segunda-feira, 27 de junho de 2011

CURIOSIDADES X

Aí galera segue mais algumas curiosidades...


Por Que a Mistura de Coca Light e Mentos Provoca uma Explosão?



As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refrigerante, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. O equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. "Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás (CO2)". O ácido carbônico (H2CO3) presente no refrigerante é instável e rapidamente se decompõe: H2CO3 = CO2(g) + H2O .






O Mentos desloca o equilíbrio na direção da formação do gás carbônico, que preso na garrafa aumenta a pressão, causando a explosão. Mas por que só com o Mentos ocorre a explosão? Mais densa que o refrigerante, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico - o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala - vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refrigerante ideal para essa bomba, não é a única bebida que provoca o jato. Experiências com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar...


Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refrigerante diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.





O Efeito da Voz do Pato Donald Devido ao Gás Hélio

 



A voz humana origina-se quando o fluxo de ar atravessa a traquéia e passa por modulações de pressão no momento em que passa entre as cordas vocais que estão em vibração na laringe. O som produzido consiste de uma freqüência fundamental, que determina o tom da voz e os harmônicos (múltiplos inteiros) dessa freqüência. Para homens e mulheres adultos as freqüências médias fundamentais são 130 hertz e 205 hertz, respectivamente. As amplitudes dos harmônicos para sons vocálicos variam aproximadamente com o inverso da potência 1,5 da ordem do harmônico.





O som que existe na boca é resultado da transmissão seletiva da configuração do trato vocal (garganta, boca e cavidades nasais) produzido pela contração da língua e lábios. Para qualquer cavidade, as ondas de som empurradas para trás e para frente interferirão construtivamente para certas freqüências (as freqüências de ressonância) que produzirão um som mais alto. As cavidades no trato vocal possuem tais ressonâncias e o ponto máximo na curva de transmissão do som corresponde às freqüências de ressonância. Esses harmônicos próximos à freqüência de ressonância do trato vocal serão transmitidos com mais força, enquanto que os outros harmônicos serão abafados. O pico inferior na curva de transmissão chama-se fundamental, enquanto as regiões nos outros picos são chamadas de formantes.
A freqüência fundamental de uma cavidade de ressonância é diretamente proporcional à velocidade do som no gás que ocupa a cavidade. Porém, da teoria cinética dos gases, bem como a partir de medições diretas, sabemos que a velocidade do som em um gás ideal (como ar seco) é proporcional à raiz quadrada da razão de T/M, onde T é a temperatura absoluta do gás e M é seu peso molecular. Para uma temperatura e um volume da cavidade fixos, fica claro, portanto, que a velocidade do som será maior para gases com menores pesos moleculares. Por exemplo, a velocidade do som no ar seco (M=29,0) a OºC é 331,3 m/s. Nessa temperatura, no hélio (M=4,0) a velocidade é 891,2 m/s. As freqüências de ressonância do trato vocal e portanto, os formantes, ficam quase 2,7 vezes maiores para o hélio em relação ao ar. Na pressão de uma atmosfera, com hélio puro em nosso trato vocal ao invés de ar, o tom de nossa voz será de duas e meia oitavas mais alto que o normal (como do Pato Donald). Para uma mistura hélio-oxigênio contendo 68% de hélio, o tom aumentará somente uma oitava e meia.
REFERÊNCIAS:
E. G. Richardson, "Aspectos técnicos do som" (Elsevier, Nova York, 1953), Capítulo 10.
F. Reif, "Fundamentos de estatística e termofísica" (McGraw-Hill, New York), Capítulo 5


ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR. 

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