De cores,
formatos e tamanhos diferentes, os comprimidos, drágeas e cápsulas
disponíveis nas farmácias têm em comum a função de carregar os
princípios ativos dos medicamentos em doses precisas. Além do
ingrediente ativo, responsável pela ação farmacológica do
medicamento, os comprimidos levam em sua composição os excipientes:
substâncias inertes com funções variadas, como desintegrantes e
solubilizantes.
Além disso,
garantem praticidade no uso e podem até ajudar a mascarar o eventual
sabor ou aparência desagradável do fármaco, que prejudicaria a
adesão do paciente ao tratamento. Desde o momento em que é
engolido, até a absorção do princípio ativo, os comprimidos
percorrem o seguinte caminho:
1- Boca e garganta: o comprimido passa pelo esôfago sem
dificuldade
2- Trato gastrointestinal: o comprimido se desintegra, o
ingrediente ativo é liberado na corrente sanguínea.
3- Fígado: metaboliza o princípio ativo.
4- Coração: o coração bombeia o sangue com o ingrediente ativo
para circular pelo corpo.
Em sua composição, os medicamentos precisam de excipientes
farmacêuticos, que não têm efeito curativo, mas são essenciais
para levar o princípio ativo ao organismo, cumprindo com diversas
funções, de acordo com a necessidade de cada fármaco. “O
excipiente pode torná-lo mais fácil de engolir, servir como
desintegrante permitindo a liberação rápida dos ativos, ou capaz
de resistir ao suco gástrico para ser absorvido no intestino,
melhorar sabor e aparência, enfim, têm inúmeras funções de
acordo com a necessidade de cada medicamento”.
Abrácidos Exotérmicos;
Prof. Cezário Júnior
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