terça-feira, 23 de agosto de 2011

Será que existe um líquido que não molha???


Na postagem de hoje temos uma pergunta interessante, será que existe esse líquido mesmo??? Leia e descubra. Boa leitura a todos. Amanhã tem ensaio lá na escola as 19:00h.

Existe líquido que não molha?


Moléculas de mercúrio sobre a pele não se desfazem.


As forças de coesão são responsáveis por manter moléculas e átomos de um mesmo material unidos, já a força de adesão é a atração que as partículas de um material exercem sobre partículas de outros materiais. Um líquido molha devido às forças de adesão presentes nele, ao entrar em contato com uma superfície essas forças fazem com que a superfície fique molhada.

Mas se a força de coesão for maior do que a de adesão ocorrerá exatamente o contrário: a superfície não irá se molhar. É exatamente isso que acontece com o mercúrio que corre dentro dos termômetros, a atração entre as moléculas de mercúrio (coesão) não permite que se espalhem sobre determinadas superfícies, como a do vidro e das folhas de papel.

Demonstração: os átomos de mercúrio ao entrarem em contato com uma superfície de vidro, não são atraídos pelas moléculas de SiOH (hidróxido de silício presente no vidro), preferem se ligar entre si, ou seja, a força de coesão é maior do que a de atração. O mesmo não acontece quando moléculas de água entram em contato com superfícies de vidro, pelo contrário, elas se desfazem estabelecendo ligações O-H com as moléculas de SiOH, por isso então é que a água molha o vidro.

Por outro lado, se uma bolinha de mercúrio for depositada sobre uma superfície de ouro, ela se desfaz, espalhando-se. O que nos leva a uma conclusão sobre a pergunta inicial: existe líquido que não molha? Existe sim, mas depende da composição
química do líquido como também da superfície onde ele é depositado. O que determina é a disputa entre as forças de coesão e as forças de adesão.



Fabricação do papel

A matéria-prima básica para a fabricação do papel é a celulose, que pode ser extraída de árvores. Veja como:
A árvore, uma vez coletada, passa por um rigoroso processo de limpeza, no qual será previamente lavada, e todos os materiais considerados impuros para o processo serão eliminados. Neste momento, as folhas e cascas presentes nos galhos e troncos são retiradas.
Em seguida, a matéria-prima é dividida em pedaços de tamanhos pré-determinados e levada ao cozimento em um digestor a temperaturas de 160° C. O produto resultante deste processo adquire a forma de uma pasta denominada de polpa de celulose.
Na etapa final do processo, a polpa de celulose passa pela secagem e prensagem, onde é espalhada em uma tela de metal. A tela passa por cilindros e a polpa é prensada até atingir a espessura desejada, de acordo com a gramatura do papel.
Todo este trabalho se torna desnecessário se o processo utilizado for o da reciclagem, no qual o aproveitamento de 1 tonelada de papel usado evita o corte de 15 a 30 novas árvores.

ABRÁCIDOS EXOTÉRMICOS;

PROFESSOR JÚNIOR

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